por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 21 de dezembro de 2025

 

“DOSIMETRIA” – O IMORAL ACORDO RUMO À “ANISTIA” – José Nílton Mariano Saraiva

A amazônica expressão de contentamento que se apossou do povo brasileiro quando o Ministro Alexandre de Moraes decretou a prisão do meliante Jair Messias Bolsonaro e seus generais(zinhos) de estimação, em razão das contundentes e irrecorríveis provas dos crimes perpetrados quando do seu mandato (provas estas disponibilizadas pra conhecimento público) dá lugar, hoje, a uma oceânica perplexidade em razão de algo absolutamente inaceitável: o imoralíssimo (e bote imoralidade nisso) acordo firmado pelos líderes do governo federal com os representantes dos meliantes, que redundará praticamente numa “anistia” a todos eles, mesmo que não ampla, geral e irrestrita, como reclamavam.

Mas, vejam só o que é essa tal Dosimetria (redução de pena): o chefe da gangue, Bolsonaro, que fora condenado a 27 anos e 06 meses de prisão, em regime fechado, se realmente prevalecer o acordo cumprirá apenas cerca de menos de 03 anos da pena, enquanto seus generais(zinhos) de estimação serão contemplados nessa mesma lógica perversa.  

Será a desmoralização completa da nossa adolescente democracia, porquanto se contrapõe frontalmente ao que fora determinado pelo Poder Judiciário brasileiro (STF), meses atrás.

Ativos porta-vozes da imoralidade, os líderes do governo no Congresso Nacional, Jacques Wagner e Otton Alencar, tentaram sair pela tangente (ou explicar o inexplicável), como se tivessem lidando com uma ruma de idiotas, ao afirmarem que apenas o “procedimento” foi levado em conta, mas não o “mérito” da questão.

Em contraponto, alguns Senadores da base aliada, dentre os quais Veneziano Vital do Rêgo (PB), Renan Calheiros (AL) e Alessandro Vieira (SE) subiram à tribuna para protestar veementemente por tamanha imoralidade, que objetiva reduzir o tempo de pena daqueles participantes do 08 de janeiro, em “TROCA” ou aprovação da taxação imediata de um outro projeto que redundará na “COMPRA” da Democracia por meros 20 bilhões de reais (é quanto o governo arrecadará, a partir do próximo ano,  através da incidência tributária sobre Bancos, Betes e Bilionários-BBB).

Já o Presidente Lula da Silva, numa entrevista a jornalistas de uma miscelânea de jornais, afirmou que não autorizou ninguém a firmar qualquer acordo e, portanto, se aprovado sem o seu consentimento, vetará a matéria quando essa chegar à sua mesa (e se isso realmente for verdadeiro, se os líderes do governo negociaram matéria de tamanha importância sem o aval do “chefe”, não restaria outra alternativa que não os destituir da função).  

Fato é que Bolsonaro e seus comparsas serão os beneficiários diretos de tamanha excrescência, e a partir daí não sossegarão enquanto não conseguirem a anistia em sua plenitude (ampla, geral e irrestrita).

Uma vergonha, verdadeiro nocaute demolidor para os milhões de brasileiros que tanto lutaram pela Democracia.      

segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

 DEU NO “FINANCIAL TIMES” 

O Financial Times, um dos jornais mais influentes do mundo, não poupou Eduardo Bolsonaro. 

Na análise publicada, o jornal britânico praticamente expõe com todas as letras o vexame internacional do filho do ex-presidente, dizendo sem meias-palavras aquilo que muitos no Brasil já sabem há anos: ele fracassou. 

Fracassou como figura política, fracassou como articulador internacional, fracassou na tentativa de vender a imagem de herdeiro natural do bolsonarismo. 

O jornal desmonta, com a frieza britânica, essa fantasia construída por ele mesmo, a de que seria um grande diplomata informal, influente nas direitas globais. 

O jornal mostra que, fora da bolha brasileira, Eduardo não passa de caricatura, alvo de piada, visto como alguém que tenta projetar poder que simplesmente não tem. E vale lembrar, que não é de hoje que Eduardo coleciona fiascos. 

De relações internacionais improvisadas a discursos conspiratórios, passando pela incapacidade de construir qualquer autoridade que não dependa do sobrenome, sua trajetória sempre foi mais barulho do que substância. 

Lá fora, isso é percebido com ainda mais clareza, e agora vem estampado pelas páginas de um dos veículos mais respeitados do mundo. 

Para a extrema direita brasileira, essa avaliação é um baque profundo. Porque se nem o “príncipe 03” consegue se sustentar no cenário internacional, o que sobra? O que sobra quando até a imprensa estrangeira começa a tratar o bolsonarismo não como ameaça global, mas como piada mal escrita? 

No fim, o recado do Financial Times é brutal; que Eduardo não tem relevância; não tem densidade política; não tem credibilidade. E isso ecoa diretamente na disputa interna do clã, que vive um racha público enquanto tenta manter as aparências. 

O vexame é global, e absolutamente merecido.

 

sábado, 13 de dezembro de 2025

 EMBANANARAM O “BANANINHA” – José Nílton Mariano Saraiva

Lá dos Estados Unidos, para onde fugiu pra não ser preso, com a arrogância e soberba que é peculiar aos integrantes da sua família, Eduardo “bananinha” Bolsonaro cansou de afirmar e reafirmar  que as sanções impostas pelo presidente americano Donald Trump, ao Brasil e algumas das suas autoridades, seriam resultado das informações que ele  diligentemente fornecera ao governo americano (traindo o país); e que a situação só seria revertida, se e somente se, o governo brasileiro se dirigisse, a ele, “bananinha”, a fim que formalmente ele mantivesse o contato final com o governo americano (teríamos, então, na sua concepção, um autêntico “salvador da pátria”)

Eis que, numa reunião da ONU, órgão que abriga dezenas e dezenas de países, houve um encontro “casual/acidental” entre o presidente brasileiro Lula da Silva, e o presidente americano Donald Trump (Lula terminara sua fala e Trump se dirigia para fazer a sua, quando se encontraram no corredor de acesso): e aí, depois dos cumprimentos de praxe e troca de algumas breves palavras, o próprio Trump afirmou, posteriormente, que “rolou uma química entre nós” (ipsis litteris) e que deveriam se encontrar em breve.

Pra desespero de Eduardo “bananinha” Bolsonaro, a tal da “química” funcionou de forma efetiva, de forma que, durante o encontro e após as convincentes explicações de Lula da Silva, Trump chegou à conclusão que as notícias do bolsonarista repassadas ao governo americano eram falsas e que, em razão disso, as sanções impostas ao Brasil e às suas autoridades seriam de pronto revistas.

É fato que faltam alguns poucos produtos serem inclusos em tal lista, mas a realidade incontestável é que embananaram o “bananinha” com gosto de gás, desmoralizando-o publicamente e colocando-o em seu devido lugar.

Falta, entretanto, que a Câmara dos Deputados “casse” de imediato o mandato de Deputado Federal Eduardo “bananinha” Bolsonaro (exigindo a devolução do que lhe foi pago indevidamente) e que o Supremo Tribunal Federal condene-o pelo fato de ter traído a pátria e, consequentemente, peça sua extradição para que aqui possa cumprir a pena que lhe será imposta.

domingo, 30 de novembro de 2025

 

LEMBRANÇA “IMORREDOURA” E AGRADABILÍSSIMA – José Nílton Mariano Saraiva

 

Um dos grandes sucessos do cantor-brega Odair José é, ainda hoje, a antiga canção "EU VOU TIRAR VOCÊ DESSE LUGAR", ainda hoje teimosamente presente nos mais diversos ambientes, onde grandes amores são lembrados.

  

E, como "recordar é viver", à época colocamos no papel o que foi o nosso encontro com uma dessas “mulheres da vida” numa das "zonas/puteiros/cabarés" da vida, e pela qual "arriamos" os quatro pneus, literalmente.

 

A lamentar, não termos tido a oportunidade de cumprir o que a ela prometemos com toda a sinceridade e convicção: "EU VOU TIRAR VOCÊ DESSE LUGAR" (chegamos mesmo a pensar em assumi-la, para o bem ou para o mal).

 

Ficou a saudade imorredoura (ou seria a famosa "dor de corno" ???) que, surpreendentemente, o Facebook vem de nos lembrar, agora.

 

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EU VOU TIRAR VOCE DESSE LUGAR (Odair José)

 

Olha, a primeira vez que eu estive aqui

Foi só pra me distrair

Eu vim em busca do amor

 

Olha, foi então que eu lhe conheci

Naquela noite fria, em seus braços

Meus problemas esqueci

 

Olha, a segunda vez que eu estive aqui

Já não foi pra distrair

Eu senti saudades de você

 

Olha, eu precisei do seu carinho

Pois eu me sentia tão sozinho

E já não podia mais lhe esquecer

 

Eu vou tirar você desse lugar

Eu vou levar você pra ficar comigo

E não me interessa o que os outros vão pensar

 

Eu sei que você tem medo de não dar certo

Pensa que o passado vai estar sempre perto

E que um dia eu posso me arrepender

 

Eu quero que você não pense em nada triste

Pois quando o amor existe

Não existe tempo pra sofrer

 

Eu vou tirar você desse lugar

Eu vou levar você pra ficar comigo

E não me interessa o que os outros vão pensar

 

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"ONDE ANDA VOCÊ, MARIA DE FÁTIMA ??? - José Nilton Mariano Saraiva 

Em Fortaleza, num desses ambientes onde se reúnem mulheres a serem cortejadas, ela era unanimidade e, compreensivelmente, para ela convergiam os olhares, as fantasias e os apressados corações daqueles alegres e falantes marmanjos, todos já “encharcados” de álcool até o gogó. 

 

Assim, presumindo que com o nosso estilo discreto e reflexivo dificilmente conseguiríamos algo ante tantas feras de porte atlético privilegiado e verborragia (teoricamente) envolvente, preferimos ficar na nossa, observando o ambiente, curtindo o som e “deglutindo” uma geladinha. 

De repente, às nossas costas, aquele toque suave e quase imperceptível no ombro; e, ao virarmos pra conferir, deparamo-nos com o mais belo (embora discreto) sorriso que alguém possa imaginar, seguido da sussurrada, calorosa e inolvidável indagação: “E você, não quer ficar comigo ???”. 

Foi assim que conhecemos a meiga Maria de Fátima.


Altura mediana, clara, cabelos castanhos, olhos discretamente ao estilo japonês, nariz perfeito, dentes impecavelmente alvos, lábios carnudos e... “cheinha” (ao contrário das magrelas ossudas, de hoje).

Já no quarto, ao desnudar-se, uma arrebatadora e deslumbrante visão, digna de ser retratada por um desses pintores clássicos e posta num pedestal pra ser admirada por gregos e troianos: seios medianos e rijos, cintura fina, bunda belíssima, coxas firmes e pra lá de torneadas. Enfim, tudo no lugar. Uma deusa da perfeição. 

Carinhosa, fala mansa e envolvente, conversa aprumada, de pronto bateu aquela sinergia entre nós. A ponto de, ainda na cama, lhe indagarmos (com sinceridade d’alma) a “razão” ou o “por que” de uma mulher tão bela e educada frequentar um local daqueles; de onde ela era; de qual família e por aí vai. 

 

Surpresa, ela afirmou que era a primeira vez que alguém fazia tais tipos de perguntas pra ela, que nunca alguém procurara saber da sua intimidade, que, enfim, encontrara alguém “diferente” (e a prova disso é que não aceitou receber nada, ao final, como era praxe naqueles idos tempos).  

 

Pra encurtar a conversa: na segunda vez que a procuramos ela simplesmente largou tudo, sob protestos da cafetina, e fomos curtir a vida em pleno dia, terminando por encontrar abrigo em nosso apartamento de solteiro (onde ela aprendeu, a partir de então e durante meses, a dormir “empacotada” em nossas camisas de seda, de mangas longas, que achava... ”gostosas”). 

Em represália, fomos proibidos pela "alcoviteira" de adentrar o tal ambiente, já que os “seguranças” tinham ordem expressa de “baixar a cacete”, se se tornasse necessário; então, conjuntamente, arquitetamos que bastariam dois toques na buzina pra que ela “se mandasse” dali. E assim foi feito, a partir de então.


Foram meses de felicidade plena, durante os quais frequentávamos, de mãos dadas e sorriso no rosto, qualquer lugar que “desse na telha”, sem nenhum constrangimento de encontrar algum desses barões que com ela houvesse se relacionado naquele ambiente ("seleto" e frequentado por “barões”, homens de realce da sociedade).
 

Mas...


De repente, a meiga Maria de Fátima sumiu, evaporou-se, tomou Doril, escafedeu-se, literalmente deixando-nos na mais completa, sofrida e dolorosa orfandade (deve ter havido algo de sério e grave, que jamais saberemos).

 

Hoje, apesar de casado (em processo de separação) e com dois belos filhos já adultos, tal qual os William Bonner da vida não cansamos de (mentalmente) perguntar: onde anda você, Maria de Fátima ???


Quantas saudades...


domingo, 23 de novembro de 2025

 “SÚCIA” DE MAFIOSOS – José Nílton Mariano Saraiva

Bolsonaros, tai um exemplo perfeito e acabado de “família unida”.

Tanto que, com o pai já condenado e usando tornozeleira eletrônica em razão das tenebrosas atrocidades cometidas quando no exercício da Presidência da República (e atualmente em prisão domiciliar enquanto não saí o decreto de prisão definitiva), agora, naturalmente que de comum acordo, resolveram num primeiro momento “violar/quebrar/destruir” a tal tornozeleira eletrônica, objetivando uma fuga na calada da noite (tal operação se deu exatamente logo após a virada da madrugada, ou aos 08 minutos após a meia noite; de sexta feira para o sábado).

Para tanto, um dos filhos, Flávio “rachadinha” Bolsonaro (por incrível que pareça um Senador da República), organizaria uma fajuta vigília dos apoiadores do pai, em frente ao condomínio onde mora, para que, durante a algazarra, de alguma forma o pai escapulisse (quem sabe, até vestido de mulher, ou metido no porta-malas de algum carro, de alguém já previamente escalado para tal mister).

Mas aí, a “inteligência” da Polícia Federal foi mais expedita e frustrou a tentativa, decretando sua prisão preventiva e transferindo-o de imediato da prisão domiciliar para as dependências da própria PF (aqui, o interessante é que o próprio Bolsonaro, em conversa gravada pela Polícia Federal, a posteriori, assentiu que realmente tentara tal ação, o que agrava sobremaneira sua situação).

Claro que tal plano contou com a participação efetiva do “filho fujão” e traidor da pátria, que se encontra nos Estados Unidos, Eduardo “bananinha” Bolsonaro (por incrível que pareça um Deputado Federal eleito por São Paulo, embora com domicílio no Rio de Janeiro) que a essa hora deve tá lambendo as feridas após o presidente americano Donald Trump desmoralizá-lo publicamente (e para todo o mundo), ao “zerar” as draconianas taxas que impusera ao governo brasileiro e que, segundo o “bananinha”, foram impostas devido a informações por ele fornecidas ao governo americano.

Convencido que teria mesmo influência para tanto, garantiu que só haveria reversão das tarifas se o Poder Judiciário brasileiro concedesse uma anistia ampla, geral e irrestrita ao pai e demais participantes da tentativa de Golpe de Estado de 08 de janeiro e após ele, E SOMENTE ELE, informar ao governo americano sobre.

Coincidentemente, nesse mesmo dia vaza a notícia que o Deputado Federal e ex-presidente da ABIN do governo Bolsonaro, Alexandre Ramagem, foi visto e filmado  em Miami, Estados Unidos, passeando tranquilamente pelas ruas (muito embora condenado pela Justiça Brasileira e, consequentemente, proibido de ausentar-se do país); ou seja, tal qual Eduardo “bananinha” Bolsonaro, evadiu-se do país antes de ser preso (tudo indica que teria embarcado no distante e inóspito aeroporto de Roraima, onde a fiscalização é ineficiente).

Alfim, duas providências que carecem ser tomadas: 01) que a Interpol seja acionada pelo governo brasileiro, de pronto, tendo em vista que lugar de bandido é na cadeia. Sem maiores tergiversações; e 02) que a omissa Câmara dos Deputados suspenda os vencimentos dos respectivos, já que abandonaram o emprego.          

 

domingo, 5 de outubro de 2025

 ETANOL x METANOL: QUANDO O “M” MATA José Nílton Mariano Saraiva

Muito embora a maioria da população brasileira apresente sintomas evidentes de memória curta, não há como olvidar que, durante o período pandêmico da Covid 19, essa mesma população foi surpreendida com a séria denúncia do então Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, segundo a qual o então INESCRUPULOSO Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, IRRESPONSAVELMENTE tencionou, sim, modificar, NA MARRA, a bula do medicamento Cloroquina, a fim que lá fosse incluída a recomendação de que seria apropriada para o uso contra o coronavírus (pura balela, como restou comprovado depois).

A grotesca farsa chegou a um nível tal de descaso para com a população, que a “MUTRETA” apresentada a “MANDETTA” seria operacionalizada após a emissão de um DECRETO PRESIDENCIAL, sem que sequer a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária-ANVISA fosse consultada sobre.

A posteriori, quando da instalação de uma CPI pra esclarecer a questão, o próprio Presidente daquela autarquia federal, Barra Torres, confirmou ter realmente havido um movimento nesse sentido, (provavelmente gestada no tal “GABINETE DO ÓDIO”) que de pronto foi obstado por aquela agência, porquanto “não teria cabimento”, já que indo de encontro a recomendações técnicas.

A reflexão acima tem muito a ver com o delicado momento atual, no Brasil, quando empresários INESCRUPULOSOS e BANDIDOS, possivelmente espelhando-se no seu ”MITO”, repetem o crime (que deveria ser considerado hediondo), só que com um requinte de crueldade e sordidez macabras: ao acrescentaram a consoante “M” a uma certa palavra, mudaram também a substância-objeto e, assim, o ETANOL, já proibido pra consumo humano, de repente cedeu lugar a um produto horrorosamente letal pra esse mesmo ser humano, o METANOL. E como seu uso privilegia as bebidas destiladas, de uso preferencialmente nos bares, bodegas e biroscas da vida, haja mortes, cegueiras e o escambau (será que chegará aos requintados salões sociais ???)

E depois ainda reclamam quando clamamos:

A BOLA É TUA, XANDÃO. RESOLVE ISSO PRA GENTE, ANTES QUE SE TRANSFORME NUMA CARNIFICINA.    

sábado, 13 de setembro de 2025

 INTERESSES INCONFESSOS – José Nílton Mariano Saraiva

A priori: ciente que o evento seria transmitido ao vivo e a cores por diversos canais televisivos para todo o Mundo, o prepotente, calculista, arrogante e vaidoso ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, não poderia jamais deixar de aproveitar a rara oportunidade; assim, antecipadamente informou aos demais colegas do Supremo Tribunal Federal, que não permitiria apartes, que não aceitaria qualquer arguição, que não consentiria ser interrompido sob nenhuma hipótese durante sua fala, quando lhe seria dada a oportunidade de proferir o seu voto defensivista sobre a tentativa de Golpe de Estado, perpetrado por Jair Bolsonaro e sua quadrilha.

E aí, em nome da Democracia, tivemos que suportar ele ditando falação em nauseantes e incríveis 14 horas de blábláblá inconsequente, contidos em sua peça de 429 páginas (sem dúvida, um dos mais longos discursos proferidos naquela Corte).

Se fosse algo realmente sério, consistente e digno de ser considerado, talvez sequer percebêssemos o passar do tempo, o esvair-se das horas, o tedioso tic-tac do relógio, o infindável e preguiçoso monólogo.

Mas, ao contrário, indo de encontro aos fatos e atos sobejamente conhecidos por metade do mundo e a outra banda (as atrocidades cometidas por Bolsonaro e demais meliantes, durante os quatro anos de (des)governo e, principalmente, quando das eleições presidenciais de 2022), Fux perdeu o senso do ridículo, enveredou por caminhos sem volta, navegou criminosamente na contramão do bom senso e da decência, ao usar e abusar de mentir, de tergiversar, de contrariar falas e vídeos criminosos, de conhecimento amplo, geral de irrestrito.

Para, alfim, a pérola brilhante e reluzente, a sagração e suprassumo da hediondez: no dizer de Fux, Jair Messias Bolsonaro e seus quadrilheiros não tinham culpa de absolutamente nada, não cometeram qualquer irregularidade, qualquer deslize, qualquer indecência, uma falha sequer digna de registro. Assim, eram todos inocentes (os áudios e vídeos sobre, não deveriam ser considerados).

A posteriori, a pergunta que se impõe, é: que INTERESSES INCONFESSOS estariam por trás do despir-se moralmente (de Fux), da sua decisão de sujeitar-se ao ridículo ante a contundência da verdade, do exercitar sua porção cínica sem qualquer constrangimento, já que publicamente ???

Poderíamos entender como um ato isolado visando uma polpuda “monetização” subjacente ??? Ou Fux, por falta de escrúpulos, estaria simplesmente garantindo a manutenção do seu visto de entrada para os Estados Unidos (já que o visto do Ministro Alexandre de Moraes foi revogado exatamente em razão deste não aceitar ingerências americanas no processo envolvendo Bolsonaro) ??? Ou, ainda: será que Fux ter-se-ia aliado ao traidor da pátria, Eduardo “Bananinha” Bolsonaro, objetivando salvar da prisão o chefe da Organização Criminosa que intentou contra a nossa soberania ???